sábado, 1 de setembro de 2012

Filho de Peixe, peixinho é... Filho de Cida Moreira tocando!

Nesta apresentação você verá o filho de Cida Moreira, o Héber, acompanhando a mãe, com seu instrumento musical. Isso é coisa que acontece!

domingo, 8 de julho de 2012

Edna & Cida Moreira no Centro Cultural de Vazante-MG

A dupla Edna & Cida Moreira, esteve presente no Centro Cultural de Vazante-MG, no dia 29/06/12, na abertura da exposição dos quadros de Harthur Dicrayon, artista plástico, irmão da dupla. Elas cantaram duas músicas na abertura do evento, tendo a participação de Antônio João, esposo da Edna,fazendo uma declamação numa das músicas.

sábado, 7 de julho de 2012

Vídeos da História da Música Sertaneja

No Arquivo Record, momentos da história da música sertaneja no Brasil, alguns de seus artistas, canções e programas na TV, especialmente veiculados pela Rede Record.



sábado, 30 de junho de 2012

Festa do Carro de Boi - Vazante MG

Música sertaneja-História-Antecedentes

Chitãozinho, um dos mais conhecidos nomes da música sertaneja contemporânea no Brasil.


"Sertanejo" são os locais afastados, longe das cidades, ainda que seja mais presente sua relação com o nordeste, do interior, que encontrou vegetação e clima hostis, além da dominação política dos "coronéis", obrigando a desenvolver uma cultura de resistência, do matuto, legitimamente sertanejo, conhecedor da caatinga. 

Difere-se da cultura caipira, especificamente originária na área que abrange os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ali se desenvolveu uma cultura do colono que encontrou abundância de águas, terra produtiva e um clima mais ameno, típico do cerrado. É conhecida como "caipira" ou "sertaneja" a execução composta e executada das zonas rurais, do campo, a antiga Moda de viola. Os caipiras, duplas ou solo, utilizavam instrumentos típicos do Brasil-colônia, como viola caipira .

Primeira Era
Foi em 1929 que surgiu a música sertaneja como se conhece hoje. Ela nasceu a partir de gravações feitas pelo jornalista e escritor Cornélio Pires de "causos" e fragmentos de cantos tradicionais rurais do interior paulista, sul e triângulo mineiros, sudeste goiano e matogrossense.

[1] Na época destas gravações pioneiras, o gênero era conhecido como música caipira, cujas letras evocavam o modo de vida do homem do interior (muitas vezes em oposição à vida do homem da cidade), assim como a beleza bucólica e romântica da paisagem interiorana (atualmente, este tipo de composição é classificada como "música sertaneja de raiz", com as letras enfatizadas no cotidiano e na maneira de cantar).[nota 1]

Além de Cornélio Pires e sua "Turma Caipira", destacaram-se nessa tendência, mesmo que gravando em época posterior, as duplas Alvarenga e Ranchinho, Torres e Florêncio, Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, entre outros, e canções populares como "Sergio Forero", de Cornélio Pires, "O Bonde Camarão" de Cornélio Pires e Mariano, "Sertão do Laranjinha", de Ariovaldo Pires e "Cabocla Tereza", de Ariovaldo Pires e João Pacífico.[1]

Segunda Era
Uma nova fase na história da música sertaneja teve início após a Segunda Guerra Mundial, com a incorporação de novos estilos (de duetos com intervalos variados e o estilo mariachi), gêneros (inicialmente a guarânia e a polca paraguaia e, mais tarde, o corrido e a ranchera mexicanos) e instrumentos (como o acordeom e a harpa).[1] A temática vai tornando-se gradualmente mais amorosa, conservando, todavia, um caráter autobiográfico.[nota 2]

Alguns destaques desta época foram os duos Cascatinha e Inhana, Irmãs Galvão, Irmãs Castro, Sulino e Marrueiro, Palmeira e Biá, o trio Luzinho, Limeira e Zezinha (lançadores da música campeira) e o cantor José Fortuna (adaptador da guarânia~no Brasil). Ao longo da década de 1970, a dupla Milionário e José Rico sistematizou o uso de elementos da tradição mexicana mariachi com floreios de violino e trompete para preencher espaços entre frases e golpes de glote que produzem uma qualidade soluçante na voz.[1] Outros nomes, como a dupla Pena Branca e Xavantinho, seguiam a antiga tradição caipira, enquanto o cantor Tião Carreiro inovava ao fundir o gênero com samba, coco e calango de roda.

Terceira Era
A introdução da guitarra elétrica e o chamado "ritmo jovem", pela dupla Léo Canhoto e Robertinho, no final da década de 1960, marcam o início da fase moderna da música sertaneja. Um dos integrantes do movimento musical Jovem Guarda, o cantor Sérgio Reis passou a gravar na década de 1970 repertório tradicional sertanejo, de forma a contribuir para a penetração mais ampla ao gênero. Renato Teixeira foi outro artista a se destacar àquela altura. Naquele período, os locais de performance da música sertaneja eram originalmente o circo, alguns rodeios e principalmente as rádios AM. Já a partir da década de 1980, essa penetração estendeu-se às rádios FM e também à televisão - seja em programas semanais matutinos de domingo ou em trilhas sonoras de novela ou programas especiais.[nota 3]

Durante os anos oitenta, houve uma exploração comercial massificada do sertanejo, somado, em certos casos, à uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Dessa nova tendência romântica da música sertaneja surgiram inúmeros artistas, quase sempre em duplas, entre os quais, Trio Parada Dura, Chitãozinho & Xororó, Leandro & Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Chrystian & Ralf, João Paulo & Daniel, Chico Rey & Paraná, João Mineiro e Marciano, Gian e Giovani, Rick & Renner, Gilberto e Gilmar, além das cantoras Nalva Aguiar e Roberta Miranda. Alguns dos sucessos desta fase estão "Fio de Cabelo", de Marciano e Darci Rossi, "Apartamento 37", de Leo Canhoto, "Pense em Mim", de Douglas Maio, "Entre Tapas e Beijos", de Nilton Lamas e Antonio Bueno e "Evidências", de José Augusto e Paulo Sérgio Valle.

Contra esta tendência mais comercial da música sertaneja, reapareciam nomes como da dupla Pena Branca e Xavantinho, adequando sucessos da MPB à linguagem das violas, e surgiam novos artistas como Almir Sater, violeiro sofisticado, que passeava entre as modas de viola e os blues. 

Na década seguinte, uma nova geração de artistas surgiu dentro do sertanejo disposta a se reaproximar das tradições caipiras, como Roberto Corrêa, Ivan Vilela, Pereira da Viola e Chico Lobo e Miltinho Edilberto. Atenta, a indústria fonográfica lançou na década de 2000 um movimento similar, chamado por alguns de sertanejo universitário, com nomes como Guilherme & Santiago, Marcos e Léo, João Bosco & Vinícius, César Menotti & Fabiano, Jorge & Mateus, Victor & Leo Fernando & Sorocaba,Luan Santana , Marcos & Belutti, João Neto & Frederico. 

Como esse movimento não para e ganha cada vez mais adeptos, o mercado que antes tinha como foco de surgimento de duplas e artistas sertanejos no estado de Goiás, hoje tem eleito novos ídolos do estado de Mato Grosso do Sul como a revelação escolar Luan Santana e a dupla Maria Cecília & Rodolfo. Porém, Goiás não deixou de revelar nomes no cenário nacional, surgiram os já citados Jorge & Mateus e João Neto e Frederico sem falar de artistas vinculados ao sertanejo mais massificado da década anterior, como Guilherme & Santiago, Bruno & Marrone, Edson & Hudson, e outros.

Quarta Era
O Sertanejo Universitário, mudou muito a forma do sertanejo convencional, já que alguns instrumentos como a sanfona, se tornaram mais eletrônicos, assim, tornando a música com um ritmo um pouco mais acelerado. Sua composição tem como temas de festas, mulheres, por vezes cômica, e chama-se universitário pelo fato de que seus maiores apreciantes são adolescentes. Alguns pesquisadores, críticos e duplas sertanejas apontam que o rotulo "sertanejo universitário", tal como inicialmente usado no início do século XXI, não seria mais que um rótulo comercial, visto que não apresenta grandes diferenças musicais com seus antecessores. Mesmo as músicas entoadas pelas chamadas duplas sertanejas universitárias eram, em sua maioria, regravações e interpretações de canções que anteriormente culminaram em sucesso nas vozes de duplas das décadas de 70, 80 e 90. O fenômeno se deu, de fato, não pela imposição de um novo estilo musical, mas sim, pela conquista de um novo público, uma nova geração, que até certo ponto tinha um "pré-conceito" sobre o gosto musical do estilo "sertanejo". 

Na segunda década do século XXI o estilo sertanejo recebe tendências de vários estilos mais comerciais, como axé, pagode e até funk, além de estilos com raízes mais populares, como o "arrocha". Tais misturas vêm sendo criticadas, principalmente pelas duplas mais antigas, por descaracterizar a música sertaneja em praticamente todas suas instâncias: letra, melodia, toada e qualidade vocal. Discussões a parte, o gênero "misto", seja qual for a classificação formal, se popularisou no Brasil, e vem cada vez mais conquistando adeptos com o rótulo comercial "sertanejo universitário"

Dança Sertaneja

É comum encontrar em diversos bares e boates pelo país a dança acompanhada dos ritmos da musica sertaneja. Os estilos se dividem e se denominam conforme a região.
Observa-se que o estilo de dança sertanejo universitário tem se propagado em regiões da grande São Paulo, como nas cidades de Taboão da Serra, Embu, Cotia e ABC. Além da dança ser fenômeno em discotecas e bailes elitizados na região, observa-se um grande número de escolas de dança e academias de ginástica que ensinam este tipo de dança nestas cidades. Também é possível encontrar concursos e campeonatos deste estilo.[5]

O vanerão tem se propagado na região sul do país, sob forte influencia das culturas locais. Paralelamente é encontrado junto com outros estilos de dança em bares e bailes do gênero, assim como o country.

Na região Centro-Oeste é comum os chamados "bailões", que apresentam as músicas sertanejas de toada mais animada, predominantemente das três últimas décadas do século XX. O estilo de dança é simples, sempre em par, comumente com passos de baião e xote. O chamado "dois pra lá, dois pra cá" é o passo predominante, o que levou o estilo a se popularizar nos bailões pelo fácil acompanhamento.

Fonte: textos extraídos: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_sertaneja

A religião do sertanejo



O catolicismo levado para o sertão pelos criadores de gado, através dos jesuítas e outras ordens, enraizou-se e foi se tornando a religião do sertanejo. Converteu os nativos indígenas, e deteve total poder sobre o espírito dos nordestinos os nordestinos.

A grande pobreza ocorrida no sertão fazia com que a procura por uma vida melhor, mais igual para todos, fosse amenizada através da religiosidade, que foi de profunda importância na busca da cura dos males vividos pelo sertanejo, muitas vezes, não agradando os coronéis.

São José

A esperança dos sertanejos, na busca por uma terra prometida, diminuía em meio à seca e opressão dos coronéis. Apareceu nesse momento pelo interior, a figura do beato, que pregava a vinda de um salvador pelos sertões.

Esses beatos pregavam que um messias enviado por Deus, viria tirar as pessoas da miséria, aglomerando-as em torno de si, formando pequenos grupos de religiosos fanáticos, a exemplo de Canudos, liderado por Antônio Conselheiro.

A união entre o catolicismo popular e a pajelança originou o curandeirismo caboclo e em seguida aparecem curandeiros, rezadores, benzedeiras que se utilizavam de galhos de pião roxo ou arruda em suas rezas e curas de males físicos e espirituais.

O catolicismo popular, em que a crença nos santos padroeiros é mais forte, e a relação dos fiéis com seus santos é mais direta, gerou enúmeras tradições como as novenas e benditos cantados pelos sertanejos.

A crença no Padre Cícero Romão Batista, o famoso Padim Ciço, cearense do município do Crato, Chefe religioso e político de grande estima em todo o sertão, venerado por Lampião e cantado por Luiz Gonzaga, é outro traço marcante da cultura sertaneja.

Frei Damião, nome de destaque para o povo nordestino é muito lembrado até os dias de hoje. Tido como santo por seus exemplos de fé, amor e pacificação. Frade capuchinho que não largou suas romarias, seus terço e crucifixo, construiu uma imagem de símbolo de fé para o sertanejo.

E assim o catolicismo é rezado e celebrado também através da literatura de cordel, das músicas, dos santos em esculturas, pinturas e outras artes. Não deixando que o sertanejo perca a fé e a esperança por dias melhores. 

Fonte: http://www.recife.pe.gov.br/mlg/gui/Catolicismo.php



sexta-feira, 22 de junho de 2012

O que dizer sobre a “Missa sertaneja”? - Ato Penitencial




Sabemos que a música dentro da Igreja Católica é um instrumento fundamental para a expressão da fé e deve ser usada com sabedoria, prudência e muito discernimento. 

Há comunidades eclesiais que mantêm o costume de colocar melodias de músicas populares já existentes para expressões musicais católicas, particularmente para a Santa Missa. 

A Igreja recomenda que pode admitir ao culto divino as formas musicais, as melodias e os instrumentos de música, desde que sejam adequados ao uso sacro, ou possam a ele se adaptar, condigam com a dignidade do templo e favoreçam realmente a edificação dos fiéis. 

Admitem-se nas Santas Missas melodias e textos que sejam de autoria e inspiração cristãs; nada impede o uso de certos ritmos locais, de acordo com as circunstâncias celebrativas e suas partes específicas, desde que a prioridade seja a celebração, pois cantar é uma forma de rezar. 

A música há de ser uma expressão viva da fé.

 Estejamos atentos à liturgia e ao que a Igreja orienta.

 Augusta Moreira dos Santos

Trindade Santa, viemos te louvar a Deus-Edna & Cida Moreira




quinta-feira, 21 de junho de 2012

Missa Sertaneja-animação e fé.




São José- Homenagem feita pela dupla Edna & Cida Moreira


Você não pode deixar de ver e ouvir esse clip, que de uma forma fervorosa a São José, a dupla canta e emociona a assembléia, no Santuário de Nossa Senhora da Lapa, em Vazante-MG.











sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mãe


Mãe,

Que ao dar a benção da vida, entregou a sua.....

Que ao lutar por seus filhos, esqueceu-se de si mesma.....

Que ao desejar o sucesso deles, abandonou seus anseios.....

Que ao vibrar com suas vitórias, esqueceu seu próprio mérito.....

Que ao receber injustiças, respondeu com seu amor.....

E que, ao relembrar o passado, só tem um pedido.....

“DEUS, PROTEJA MEUS FILHOS, POR TODA A VIDA!”


Para você mãe, um mais que merecido:

FELIZ DIAS DAS MÃES!!!

Autor desconhecido 



Homenagem -Edna e Cida à mamãe

CONSELHOS DE MÃE (a todas as mães sertanejas)



Se os filhos dessem ouvido  
Ao que as mães lhes dissessem
Escutassem seus conselhos
Praticassem suas preces
O mundo teria paz
Não essa guerra que cresce.

Os conselhos de uma mãe
São trilhos a percorrer
Porque ela ama o filho
Como nenhum outro ser
E nunca ela quer seu mal
No bem quer vê-lo crescer.

Certa vez presenciei
O que uma mãe dizia
Com os olhos cheios d’água
A um filho que partia
E o filho ali parado
Não sei nem se lhe ouvia.

Mas os conselhos que dera
Servem pra qualquer pessoa:
Boa, má, grande ou pequena;
Seja ocupada ou à toa.
Tudo o que ela falou
Como mandamento soa.

Meu filho eu e teu pai
No dia em que te geramos
Te fizemos com carinho
Porque sempre nos amamos
E assim foste gerado
Sob a luz de tantos planos.

É por isso que te digo
Só case com quem gostar.
O amor é importante
Para os seus filhos criar.
Sem amor nada se cria
Só se leva a odiar.

Nunca use a violência
Quando quiser resolver,
Os problemas, fuja dela
Se possível até correr.
Pregue a paz com os seus gestos
E a paz você vai ter.


Procure educar seus filhos
Se um dia você tiver.
Dê escola para eles
Respeite sua mulher.
Siga pelo bom caminho
E seja um homem de fé.

Admita um Criador
Para não viver perdido
Feito muito pensador
Que não encontra sentido
Na existência de Deus
Fingindo tê-lo esquecido.

Pra realizar seus sonhos
Use a inteligência.
Ao suplicante que roga
Não lhe omita clemência.
Seja servo da virtude
Cujo nome é paciência.

Respeite aos mais idosos
Como sempre ensinei.
Ajude ao pobre que pede 
E a quem não tem voz nem vez
E Deus recompensará
Pelo bem que você fez.

Filho, só peça esmola
Se não puder trabalhar.
Tendo saúde batalhe
Garanto irás encontrar.
Bata mil vezes à porta
Que um dia ela se abrirá.

Não aceite um só centavo
Que venha de furto ou roubo.
Encontrando algo de alguém
Devolva, não seja bobo.
Traria desgosto a nós
Ver-te agindo como lobo.

Respeite a natureza,
Pois dela depende a vida.
Só mate algum animal
Se estiver sem saída.
Água no deserto é ouro;
Sombra no mato dormida.

Faça sempre amizade
Com todo o povo em geral, 
Pois quem tem muitos amigos
Nunca encontrará o mal,
Mas quem faz inimizades
Tem a morte por final.

Siga em frente com seus sonhos
E busque seus ideais.
O mundo lhe ensinará
O que te omitiu seus pais
Pense bem antes de agir
Faça a vida valer mais.

Seguindo estes conselhos
Garanto serás feliz.
Este é meu simples presente,
Mas o exemplo é quem diz,
Pois tu sabes muito bem
Que tudo o que disse fiz.

Porque se eu não praticasse
Estas frases que falei
Teria jogado ao vento
Tudo o que pronunciei.
Então mais vale a ação
Do que palavras de lei.

O filho abraçou a mãe
E começou a chorar.
Pegou a pequena mala
E caminhou devagar.
Mas seguiu o seu destino
Assim como peregrino
Em busca de novo lar.

Em sua mente passava
Sua história sofrida
Nas brenhas da caatinga
Numa taipera perdida.
São Paulo se apresentava
Como projeto de vida.

Cada pedaço de serra,
Cada recanto que via,
Triste acenavam adeus
À antiga companhia
Que desfrutara nos anos
Que a razão iludia.

A mãe tal qual uma ave
A refletir sobre o ninho. 
Restava só a lembrança
Daquele seu passarinho
Num vôo primeiro ao longe
Cheio de risco e espinho.

Pobre mãe ficou sozinha.
A última prole partiu.
Aquela triste viúva
Grande solidão sentiu.
Era sol de primavera.
Numa eterna espera
O filho não mais reviu.

Autor: Manoel Messias Belizario Neto

quarta-feira, 28 de março de 2012

A dupla Edna & Cida Moreira homenageia sua mãe

"Aprendam, primeiro, a praticar a piedade para com seus próprios familiares e, portanto, aprendam a retribuir aos pais o que deles receberam. Isto é agradável a Deus. (I Timóteo 5,4)m a retribuir aos pais o que deles receberam. Isto é agradável a Deus." (I Timóteo 5,4)



Criadora deste blog e de alguns clips da dupla

O vídeo que anexei ao final, fiz em homenagem a minha mãe, que é também mãe, da dupla Edna e Cida Moreira.

Mamãe, retrata um pouquinho através de seus traços o sofrimento que teve durante toda a sua vida para criar os nove filhos.

Nossa mãe viveu exclusivamente em prol da família. Ela está com 76 anos de idade. É uma senhora lúcida. É também,extremamente cuidadosa com todos e ama viver.

Ela realmente gosta da vida e todos os dias agradece a Deus por viver. Mamãe levanta, vai no quintal, olha para o céu e agradece.

Gosta demais da natureza. É muito apegada aos filhos. Eu diria que até demais. Diz ela, que nós somos a sua única riqueza.

Neste vídeo, minhas duas irmãs que cantam músicas sertanejas, cantam especialmente para ela uma canção que fala sobre "mãe".

Portanto, sou muito agradecida a Deus pela minha história de vida e por ter uma mãe, que na sua simplicidade, foi morrendo aos poucos por cada um dos filhos e netos.

Que Deus derrame muitas graças sobre ela.

Augusta Moreira dos Santos.

Clip Musical - Edna &Cida Moreira



domingo, 16 de outubro de 2011

Programa Sertão em Festa - Edna e Cida Moreira





Você pode através desse vídeo apreciar uma boa música com "As Meninas de Vazante".

Os Grandes Momentos da Música Sertaneja Anos 80


Vamos recordar momentos marcantes da nossa música sertaneja

Cida Moreira - Oração de São Francisco

Música Caipira - As 10 músicas caipiras mais importantes da música brasileira


Programa Credencial 28-03-2009 Bloco 03/03 Rede Massa SBT Paraná (Programa Jovem)

Assista uma matéria sobre as 10 músicas caipiras mais importantes da música brasileira. As 3 primeiras interpretadas pela dupla Ney e Anderson, de Maringá


sábado, 15 de outubro de 2011

Piadas de Caipiras



Queremos no nosso blog, não só divulgar o nosso trabalho, mas dar entretenimento àqueles que carinhosamente acessam o nosso site, ouça algumas piadas caipiras.
Fonte> Youtube

Rádio Documentário: História da Música Caipira no Rádio em Curitiba



Rádio Documentário: História da Música Caipira no Rádio em Curitiba. Trabalho Universitário da Turma de Jornalismo da UniBrasil 2005/2008.

Edna e Cida Moreira no Corófest



A dupla fez show em Coromandel. Foi uma apresentação surpreendente. Eis a divulgação do show.

ARQUIVO RECORD - História da Música Sertaneja



No Arquivo Record, momentos da história da música sertaneja no Brasil, alguns de seus artistas, canções e programas na TV, especialmente veiculados pela Rede Record.


Fonte: youtube

A origem dos estilos musicais - Música Sertaneja no Piano e Clássica no acordeon



O Maestro Vinheteiro, inventor do Piano Mestiço e o Erudito Caboclo conta a origem desses dois gêneros musicais, tocando músicas caipira no piano e eruditas no acordeon.

Músicas como Pode Chorar no piano, Borboletas no piano, Telefone Mudo no piano, Chora Me Liga no piano, É Festa na Roça no piano em um divertido Remix Vanusa.

Também contém a Quinta Sinfonia no Acordeon e William tell Overture on Accordion

Vídeo Enviado por em 15/10/2010  Youtube

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Nossa Trajetória Musical

 Edna e Cida Moreira - Trajetória



16/03/10 – Lançamento do 1º CD - Missa Sertaneja no Santuário de N. S. da Lapa - Vazante-MG

08/04/10 – Aniversário do Centro Cultural de Vazante – Homenagem ao dia da mulher

19/05/10 – ENCONTRO DE VIOLEIROS (Tributo a Pena Branca) - SESC em Uberlândia-MG.

24/05/10 – FENAMILHO - Patos de Minas-MG
19/07/10 – Show na Festa em louvor a São João Batista - Vazante-MG

26/09/10 – CAVALIONS – Festa do Tropeiro - Patos de Minas-MG

23/01/11 e 13/02/11- PROGRAMA CORAÇÃO SERTANEJO (Canal 12 aberto - Canal 6 TV a cabo)

30/04/11- Show de encerramento da Festa em louvor à N.S. da Lapa com a presença de aprox. 10.000 pessoas - Vazante-MG

01/05/11- Missa Sertaneja (Missa do trabalhador) Santuário de N. S. da Lapa, com a presença de aprox. 3.000 pessoas - Vazante-MG

08/05/11 – Lançamento do 2º CD, com o título “VENTO MENSAGEIRO”, letra e música do primo Pedro José

18 e 25/06/11 – Show de encerramento da Festa em louvor à São João Batista - Vazante-MG

23/07/11 - Show de encerramento da novena em louvor a Santa Rita de Cássia, com a chegada da relíquia da santa vinda da Itália – Guarda-Mor-MG

24/07/11 - Participação Especial no DVD da dupla OSMANO & MANITO, na Fazenda Retiro Velho - Araguari-MG

terça-feira, 21 de junho de 2011

Música Sertaneja- Sua Origem


Música sertaneja ou caipira é um gênero musical do Brasil produzido a partir da década de 1920, por compositores rurais e urbanos, outrora chamada genericamente de modas, toadas, cateretês, chulas, emboladas e batuques, cujo som da viola é predominante.

O folclorista Cornélio Pires conheceu a música caipira, no seu estado original, nas fazendas do interior do Estado de São Paulo e assim a descreveu em seu livro "Conversas ao pé do Fogo":
 
-"Sua música se caracteriza por suas letras românticas, por um canto triste que comove e lembra a senzala e a tapera, mas sua dança é alegre".
 
Cornélio Pires em seu livro "Sambas e Cateretês", recolheu letras de música cantadas nas fazendas do interior do estado de São Paulo no início do século XX, antes de existir a música caipira comercial e gravada em discos. Sem o livro "Sambas e Cateretês" estas composições teriam caído no esquecimento.
 
Inicialmente tal estilo de música foi propagado por uma série de duplas, com a utilização de violas e dueto vocal. Esta tradição segue até os dias atuais, tendo a dupla geralmente caracterizada por cantores com voz tenor (mais aguda), nasal e uso acentuado de um falsete típico.

Enquanto o estilo vocal manteve-se relativamente estável ao longo das décadas, o ritmo, a instrumentação e o contorno melódico incorporaram aos poucos elementos de gêneros disseminados pela indústria cultural.[1]
 
Destacaram-se inicialmente, entre as duplas pioneiras nas gravações em disco, Zico Dias e Ferrinho, Laureano e Soares, Mandi e Sorocabinha e Mariano e Caçula. Foram as primeiras duplas a cantar principalmente as chamadas modas de viola, de temática principalmente ligada à realidade cotidiana - casos de "A Revolução Getúlio Vargas" e "A Morte de João Pessoa", composições gravadas pelo duo Zico Dias e Ferrinho, em 1930, e "A Crise" e "A Carestia", modas de viola gravadas por Mandi e Sorocabinha, em 1934.
 
Gradualmente, as modificações melódicas e temáticas (do rural para o urbano) e a adição de novos instrumentos musicais consolidaram, na década de 1980, um novo estilo moderno da música sertaneja, chamado hoje de "sertanejo romântico" - primeiro gênero de massa produzido e consumido no Brasil, sem o caráter geralmente épico ou satírico-moralista e menos frequentemente, lírico do "sertaneja de raiz".
 
Tais modificações dentro do gênero musical têm provocado muitas confusões e discussões no país a cerca do que seria música caipira/sertaneja. Críticos literários, críticos musicais, jornalistas, produtores de discos, cantores de duplas sertanejas, compositores e admiradores debatem sobre as quais seriam as formas artísticas de expressão do gênero, que levam em conta as mudanças ocorridas ao longo de sua história.
 
Muitos estudiosos seguem a tendência tradicional de integrar as músicas caipira e sertaneja como sub-gêneros dentro um só conjunto musical, estabelecendo fases e divisões: de 1929 até 1944, como "música caipira" (ou "música sertaneja raiz"); do pós-guerra até a década de 1960, como uma fase de transição da velha música caipira rumo à constituição do atual gênero sertanejo; e do final dos anos sessenta até a atualidade, como música "sertaneja romântica".[2]
 
Outros no meio acadêmico, no entanto, consideram "música caipira" e "música sertaneja" gêneros completamente independentes, baseado na ideia de que a primeira seria a música rural autêntica e/ou do homem rural autêntico, enquanto a segunda seria aquela feita, como "produto de consumo", nos grandes centros urbanos brasileiros por não-caipiras.Outros autores estendem o conceito de música caipira/sertaneja ao baião, ao xaxado e outros ritmos do interior do Norte e Nordeste.[1]
 
Se for adotado o critério de que música caipira e sertaneja são sinônimos, pode-se dividir este gênero musical em alguns sub-gêneros principais: "Caipira" (ou "Sertanejo de Raiz"), "Sertanejo.


Pesquisa: Augusta Moreira dos Santos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.